sexta-feira, 15 de novembro de 2013

POR QUÊ? PARA QUÊ? COMO?

Por que, para quê e como? Interrogações constantes em meus pensamentos, porém sem respostas. Nunca as encontro.
Por que meu filho teve que partir tão cedo? Ele não tinha o direito de viver mais?
Por que tenho que enfrentar tantas provações? Se é que são provações. Não sou forte o bastante para tantas...
Por que meu filho, apesar de não ter pecados, pois tinha apenas 4 aninhos, teve que sofrer uma violência tão absurda, a ponto de tirar-lhe a vida?
Por que há pessoas que nascem para serem provadas, outras não?
Por quê? Por quê? Por quê?...

Para que eu preciso ser provado como ouro no fogo?
Para que nascemos, senão para sermos felizes? Jó, na sua angústia, disse “seria melhor ter sido um aborto, do que sofrer tanto assim...”
Para que propósito Deus me quer? Se é que Ele tem um propósito em tudo. Eu não poderia cumprir esse propósito com meu filho? Eu seria mais forte.
Para que Deus permite tanto sofrimento para alguns?
Para quê? Para quê?...

Como é que vou fazer para viver sem meu filho, com quem dividi, junto com Paulinha, minha vida durante quase cinco anos? Hoje, 8 meses depois que ele partiu, não consigo ver um futuro feliz sem ele.
Como vou fazer coisas que ele adorava fazer, sem que surja um sentimento angustiante, de saber que meu filho não pode mais fazer aquilo?
Como seguir a vida somente com lembranças e saudades de meu príncipe? Dói demais! É angustiante demais!
Não tenho vontade de nada! Trabalho, faço algumas coisas porque sei que é necessário fazer, mas não por vontade.
A única coisa que eu sei é que Paulo Gustavo não quer me ver, nem a mãe, tristes. Isso tem sido impossível de conseguir nesses oito meses. Estamos na luta para conseguirmos levantar a cada dia, mas não está fácil, apesar de muitos pensarem que não. Estamos tentando nos apegar a Deus para ver se conseguimos conviver com essa dor, com esse fardo tão pesado.
Vamos continuar lutando por justiça, para que o responsável por todo esse sofrimento seja punido pela justiça com rigor. Não que isso vá me deixar feliz, porque infelizmente, não vai trazer meu filho de volta, mas a impunidade aumenta ainda mais o nosso sofrimento, o sofrimento da vítima.
Paulo Gustavo, podem se passar mil anos, o meu amor por você nunca vai acabar!!! Te amo do tamanho do céu!

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